Você sabia que 82% dos gestores de negócios vão à falência porque não sabem como analisar o fluxo de caixa?
Essa afirmação surge a partir do estudo de Jessie Hagen, do U.S. Bank, que afirma que esta é a porcentagem de empresas que fecham em razão do baixo entendimento sobre fluxo de caixa e gestão financeira.
Na correria do dia a dia, e em meio a tantos “incêndios para apagar”, é comum que os processos gerenciais, como a análise do fluxo de caixa, sejam postergados e deixados de lado. Entretanto, é preciso lembrar que ações como esta têm consequências, afinal, esta avaliação pode ser, além de um termômetro da saúde do negócio, um alarme sobre potenciais crises e desafios na empresa.
Continue com a gente para entender como analisar o fluxo de caixa de forma simples e como incluir o processo na rotina do seu empreendimento.
O que é análise de fluxo de caixa?
Análise de fluxo de caixa é o resultado de um processo de avaliação, observação e auditoria das duas principais frentes componentes do movimento financeiro de uma empresa: entradas e saídas, ou contas a receber e a pagar.
Com a consolidação das informações analisadas, você, enquanto gestor de empresa, é capaz de determinar seu capital de giro e de identificar a necessidade de novos aportes ou oportunidades de investimentos e aquisições.
Além disso, como pontuamos na introdução deste artigo, saber como analisar o fluxo de caixa de um negócio fornece um termômetro preciso sobre a saúde financeira da empresa. Isso garante, a você, empreendedor, ou ao seu time de gestão, a possibilidade de identificar boas oportunidades de investimento e prevenir crises e dívidas.
Como analisar o fluxo de caixa da empresa? 5 pontos a considerar
Mas, afinal, como administrar o fluxo de caixa da sua empresa? Quais os pontos fundamentais a analisar para manter o capital de giro ativo no negócio?
A seguir, reunimos 6 dicas essenciais para incorporar a prática à rotina.
1- Organize-se desde o início
O ideal é que o fluxo de caixa exista desde o primeiro movimento de uma empresa. Dessa forma, é possível analisar a movimentação financeira a partir de um referencial preciso.
Caso você gerencie uma empresa que já tem tempo de estrada, mas ainda não fez nenhuma análise de fluxo de caixa, não se preocupe.
Para dar o primeiro passo, basta listar:
- saldo em caixa;
- recebimentos (vendas a prazo, recebíveis de cartão, etc);
- pagamentos (compras com fornecedores, pagamentos de funcionários etc);
- despesas fixas e variáveis.
2- Categorize as informações
O segundo passo fundamental para entender como analisar o fluxo de caixa da empresa é a categorização. Nesse momento, as informações financeiras sobre a sua empresa devem ser segmentadas em diferentes grupos.
O objetivo desta separação é facilitar a análise setorial de informações, identificando com maior facilidade aquilo que precisa ser modificado ou potencializado para garantir o capital de giro do negócio.
A separação das informações pode seguir diferentes raciocínios. É possível, por exemplo, segmentar a receita recorrente da periódica ou pontual (valores que entram de forma constante na empresa, como compras fechadas por períodos e aquisições pontuais, de clientes únicos).
Outra ideia é separar os custos fixos e os variáveis (pagamentos cujo valor é semelhante e recorrente todos os meses, como os pagamentos da equipe e o aluguel do imóvel, por exemplo, e aqueles cujo montante varia mês a mês).
3- Anote todas as movimentações financeiras (todas mesmo!)
A partir daí, o fluxo de caixa começa a acontecer. Para facilitar a análise dos resultados ao fim de um período, torne a anotação de gastos e receitas um mantra na empresa. Anote tudo, desde valores expressivos até as quantias vistas como irrisórias.
4- Projeções de médio e longo prazo
Um dos principais benefícios da análise de fluxo de caixa é a possibilidade de estabelecer projeções realistas, baseadas na performance da própria empresa no período anterior.
Pensando nisso, tão logo for possível avaliar os resultados em um intervalo de tempo pré-estabelecido (um mês, dois meses ou seis meses), trabalhe com estimativas de performance para os próximos intervalos.
O ideal, para ter ainda mais base de avaliação na próxima análise, é criar metas de entrada e saída de capital no médio e no longo prazo, visando dois ou três intervalos.
5- Atualize o fluxo diariamente
Por fim, uma dica de ouro para entender como analisar o fluxo de caixa é a constância. Embora a métrica de análise considere um intervalo pré-estabelecido, a confiabilidade das informações fornecidas depende da disciplina do time com relação aos registros.
Por isso, mantenha a lista atualizada e estimule analistas financeiros e gestores de contas da empresa a conferirem, ao fim de cada dia, se todas as entradas e saídas foram computadas.
Como controlar o fluxo de caixa de uma empresa? Desafios a superar
Entender como controlar o fluxo de caixa de uma empresa pode parecer desafiador. Muitos empreendedores esbarram em obstáculos que se tornam bolas de neve no médio prazo. Dessa forma, acabam por tornar tarefas como a análise de fluxo de caixa complexas e desordenadas.
Veja se você reconhece alguns dos desafios a seguir. Caso a resposta seja sim, não se preocupe. No próximo tópico, damos 2 dicas valiosas para superá-los.
- Falta de domínio sobre todas as movimentações financeiras da empresa;
- Desalinhamento do time, que não tem o hábito de registrar movimentações de entrada e saída de capital;
- Poucos métodos de pagamento utilizados para negociar com fornecedores e diversificar as fontes de capital.
Como melhorar o fluxo de caixa? 2 dicas-bônus
Se você enfrenta alguns dos desafios listados acima, temos boas notícias. Nós sabemos como te ajudar a reverter a situação e entender, de uma vez por todas, como analisar o fluxo de caixa da sua empresa.
O primeiro passo diz respeito a processos internos. Para superar as dificuldades de dominar e catalogar entradas e saídas de capital da empresa, é preciso investir em uma cultura de auditoria. Todos os funcionários da sua loja ou empresa devem se sentir como fiscais do capital. Esse pensamento precisa ser fortalecido por meio de:
- reuniões periódicas;
- alinhamentos estratégicos;
- disponibilização de sistemas colaborativos, em que todos possam inserir informações e visualizar o andamento do relatório.
Para contornar a dificuldade de disponibilizar capital para negociar com os fornecedores, a sugestão é a antecipação de recebíveis com transferência de titularidade.
Nesse cenário, você utiliza os seus recebíveis das maquininhas de cartão para obter crédito junto aos fornecedores. Com a transferência de titularidade, o recebível muda de dono, e passa a ser nominalmente do fornecedor. Isso aumenta a garantia de pagamento e simplifica a sua análise de risco de crédito.
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*Créditos da imagem de capa: Markus Spiske em Unsplash